quarta-feira, 8 de julho de 2015

Ao Meu Amigo Antônio...

Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas,
porque somos imperfeitos.
nas esquinas da vida,pronunciamos palavras inadequadas,
falamos sem necessidade,incomodamos.
Nas relações mais próximas,agredimos sem intenção
ou intencionalmente.
Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos
eo outro é apenas um detalhe.
E,assim,vamos causando transtornos.
Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos,
mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos.
E,ás vezes, um tijolo cai  e nos machuca.
outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto.
E quando não é um é outro.
E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas,
assim como os outros que convivem conosco  também tem que fazer.
Os erros dos outros ,os meus erros, os meus erros, os erros dos outros.
Está é uma conclusão essencial:Todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão há uma necessidade humana e cristã:
O perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.
É compreender que os  transtornos são muitas vezes involuntários.
Que erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que,
como caminhante de uma jornada,é preciso olhar adiante.
Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira,com o tijolo caído,o horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma!Deixa leve!
Se eu errei,se o magoei,se eu o julguei mal,desculpe-me por todos esses transtornos
Estou em construção!(Texto de Gabriel Chalita)

Com certeza o Antônio já conhecia este texto...mas mesmo assim, dedico a ele,mas ele serve mais para mim...Antônio me pediu perdão antes de partir de repente...estou trabalhando isso em mim...
Não é tão fácil...falamos que sim muitas vezes para confortar o outro,mas dentro de nós...um caos...
Queria muito que o Antõnio ainda pudesse me ouvir...  

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